O sangue em meus olhos demonstram quem sou
A face revestida de um suor sujo de cana queimada
E as mãos calejadas pela foice da vida
Na noite trêmula de meus pensamentos, oro
Oro pela solidão do ar que respiro
E a cada suspiro, um infinito
As cicatrizes de feridas passadas
Dão lugar para as novas chagas que parecem não curar
Haverá cura para um coração isolado na face de um soldado?
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A face revestida de um suor sujo de cana queimada
E as mãos calejadas pela foice da vida
Na noite trêmula de meus pensamentos, oro
Oro pela solidão do ar que respiro
E a cada suspiro, um infinito
As cicatrizes de feridas passadas
Dão lugar para as novas chagas que parecem não curar
Haverá cura para um coração isolado na face de um soldado?
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Rogério Saraiva
(foto: Ernest Descals)