quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Sem título
Dos meus pensamentos passados apenas a existência
Dos futuros, nenhuma desistência
Não errar no acerto, nem acertar no erro
Sem perder a nau da renuncia em mim mesmo
A estrada há duas direções
Seguir em frente em qual direção?
Não sou míssil teleguiado pra saber minha missão
Bússola da vida do caminho da volta
Do destino da ida
No final todos querem apenas
A metade da fruta da Eva intrometida.
Rogério Saraiva
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Tão horizonte
Conheço todas as suas faces
Vulnerável que sou
Procuro todas as balas perdidas
Da cidade
Ao encontro do inesperado
Que é tão esperado
Pelas velhas tortas palavras
Anunciadas em letras grandes
Em luzes que acendem
Se apagam repentinamente
Pelo blackout teatral da vida
Da forma procuro o todo
Do todo procuro à calma
Contornando tuas curvas bucólicas
Desenhadas pelo arquiteto ateu
Que mais representa Deus em tuas obras
Teu horizonte em mim
Não encontra fim que separa
Os sonhos da realidade.
*poesia dedicada à cidade de Belo Horizonte.
Rogério Saraiva
sábado, 13 de agosto de 2011
Das casualidades da vida, descobri que as causas são os efeitos, os casos são os feitos. Ao acaso de um "causo" da vida, da vida irmã da morte, do renascer o oposto das sombras. Pensar o sentimento, sentir o pensamento. Águas passadas que moveram os moinhos, se tornaram rios, banharam sonhos e se tornaram oceanos. Cortejar os passos, olhar para o céu e ver o infinito - nada mais que o nada mergulhado em si mesmo.
Rogério Saraiva
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Pão meu
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