segunda-feira, 19 de novembro de 2007

As Estamiras dos Brasis


Tudo que era poesia agora não é mais. Não passa de matéria orgânica em decomposição nesse aterro sanitário. Aterro que serve de abrigo a cães, ratos, homens e mulheres sem perspectivas de um ap no Leblon. Eu não sou a poesia, você não é, o ator da globo, as estrelas não são, esse astro que pra mim não serve de nada, não coloca comida no meu saco, fica me olhando de cima como uma madame que faz de seu cachorro o amante de tantas noites uivando de dor. Não, a poesia não está no meu bolso, não está na filha do poeta. A poesia está podre, estragou, foi pro lixão.



Rogério Saraiva

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Sem título


Manhã de anseios
o dia nascerá
com a lua no metrô



Rogério Saraiva

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Sou um besouro


Um homem de guerra não pode ser poeta

Minha vida cada dia uma batalha

Sobrevivo de poesia.




Rogério Saraiva